O comércio eletrônico tem sido a opção de muitos empreendedores para aumentar os ganhos e vencer a crise financeira instaurada devido à pandemia do novo coronavírus.
Em um cenário de centenas de desempregados, abrir uma loja virtual em 2021 é uma opção atrativa para quem deseja começar o próprio negócio de maneira rápida e com pouco investimento.
Contudo, para que a loja virtual obtenha sucesso, o primeiro passo é realizar um bom planejamento, a fim de identificar qual o público a ser atingido, qual o preço médio de venda dos produtos e qual a meta mensal de faturamento.
Outra questão que não pode ser desconsiderada, viabilizando o correto andamento das operações, é fazer a formalização da empresa e a obtenção do CNPJ, evitando problemas com os compradores e com o Fisco.
Portanto, se você, empreendedor, deseja trabalhar do jeito certo, continue a leitura deste artigo e descubra como regularizar um e-commerce.
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Por que regularizar um negócio eletrônico?
Ao regularizar um e-commerce, o empreendedor adquire inúmeras vantagens que podem contribuir para a correta manutenção das atividades, possibilitando o crescimento do negócio online.
Portanto, continue a leitura e descubra a importância de regularizar um e-commerce.
Para cumprir com as obrigações fiscais
Ao regularizar um e-commerce, o cumprimento das obrigações fiscais é uma das principais preocupações do empresário. Isso porque, ao iniciar uma empresa, a primeira coisa que vem à mente é sobre o valor que será gasto com o pagamento dos tributos e imposto de renda.
Apesar do Brasil contar com uma das cargas tributárias mais caras do mundo, existe uma opção econômica para o pequeno empresário, o Simples Nacional.
Portanto, ao aderir ao MEI, por exemplo, o empreendedor regulariza suas atividades econômicas e pode cumprir com as obrigações fiscais de forma simplificada e pouco burocrática.
Ao comprir com as obrigações fiscais e acessórias, como o pagamento mensal dos tributos por meio do DAS, Documento de Arrecadação do Simples Nacional, e o envio da declaração de rendimentos anual e de imposto de renda, o empresário já estará quite com as suas obrigações e evitará problemas com o Fisco.
Isso gera uma enorme segurança às finanças e estabilidade para o negócio online, visto que, a prestação de contas ocorre de forma simplificada.
Para transmitir segurança ao consumidor
O cliente que compra de uma loja virtual legalizada, encontra uma série de benefícios, dentre eles, a segurança de que não será lesado financeiramente.
Afinal, recebe a nota fiscal referente à compra e ainda tem a garantia de poder realizar trocas e devoluções, caso seja necessário.
Essa experiência positiva e a garantia de ter eventuais problemas resolvidos, podem gerar aumento nas vendas e promover a recorrência de compras por meio da fidelização do cliente.
Evita que a mercadoria seja confiscada por irregularidades
Todos os itens comercializados no Brasil devem ser dotados de nota fiscal para que possam ser entregues pelos Correios e transportadoras de forma segura.
A nota fiscal deve ser afixada na parte externa da encomenda, viabilizando eventuais consultas por parte dos órgãos fiscalizadores.
Portanto, se você deseja se prevenir quanto a possíveis processos judiciais por falta de nota fiscal e confisco de mercadoria por parte da Receita Federal, é extremamente importante proceder com a regularização do e-commerce.
Para tanto, conte com ajuda especializada. Procure uma contabilidade que possa atender às necessidades da sua empresa que atua no meio virtual.
Agora que o leitor compreendeu a importância de atuar dentro da legalidade, continue a leitura e saiba quais os pontos mais importantes ao serem observados para regularizar um e-commerce.
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Como regularizar um e-commerce?
O ato de regularizar um e-commerce exige conhecer o seu modelo de negócio. Para cada tipo de empresa existem procedimentos específicos para legalizá-la e para fazer o correto recolhimento dos impostos.
E-commerce que fatura até 81 mil por ano
Se sua empresa está começando e você não conta com uma grande estrutura, pode ser vantajoso, neste momento, se cadastrar como Microempreendedor Individual.
Nesta modalidade, a empresa pode faturar até R $81 mil ao ano e tem um modelo de tributação simplificada e bastante econômico, baseado no Simples Nacional.
Nesse modelo de empresa é feita a unificação de oito impostos, pagos através do DAS.
Além de poder emitir notas fiscais eletrônicas pelo site da prefeitura ou SEFAZ, o MEI também tem direito a ter até um funcionário e pode se valer de benefícios sociais que promovem segurança ao empreendedor, tais como: auxílio doença, aposentadoria por idade e licença maternidade.
E-commerce que fatura acima de 81 mil ano
Mas, se a estimativa de faturamento do seu e-commerce é maior do que o teto comportado pelo MEI, não se preocupe. Basta procurar um contador a fim de obter informações a respeito do melhor enquadramento jurídico e tributário.
Dessa forma, o contador fará um levantamento do porte da empresa, faturamento e existência de sócios e funcionários, e auxiliará o empreendedor em todas as etapas burocráticas.
Registro de domínio e de marca do E-commerce
Além de se cadastrar na Receita Federal e obter o número do CNPJ, é imprescindível registrar um domínio e, se possível, a marca, a fim de garantir um endereço eletrônico para o site (mesmo que você não o utilize agora) e evitar duplicidade de marcas na internet.
Como o leitor pôde observar, o processo de regularizar um e-commerce compreende algumas etapas. Tais procedimentos podem ser facilitados com o suporte de um serviço especializado em legalização e regularização de empresas.
Contabilidade para e-commerce
Como em qualquer segmento de mercado, uma contabilidade desenvolve um papel de extrema importância em um e-commerce.
Além de contribuir no processo de abertura e na gestão das finanças, o serviço especializado em contabilidade atua para que o empreendedor não precise pagar mais impostos do que deve.
Dessa maneira, torna-se indispensável o apoio de profissionais contábeis na administração do seu e-commerce. Você pode contar conosco!
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