A Gestão Tributária das empresas deve ser uma preocupação constante dos empreendedores (CLIENTES), pois, como sabemos, a carga tributária brasileira consome em torno de 40% da riqueza produzida e a gestão tributária adequada reduz quaisquer riscos de pagamento inadequado.
Segundo as regras do sistema tributário existem três regimes (ou enquadramentos): o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido e é no mês de janeiro, especialmente, que se enseja uma reflexão maior quanto a opção do regime a ser apurado, pois uma vez adotada, em regra, o enquadramento se estende para todo o ano-calendário.
É no mês de Janeiro que se efetua algumas análises, como, por exemplo, se a adoção do regime tributário no ano anterior foi acertada e se as informações geradas estão confiáveis e completas, caso contrário, se a empresa encerrou o ano com prejuízo fiscal, conclui-se que a adoção do regime não foi favorável e precisa ser revisada a fim de identificar quais os fatores que contribuíram para o erro de cálculo.
Uma outra análise a ser feita é utilizar a projeção do orçamento empresarial, com vistas a identificar possíveis variações em relação ao ano anterior e quais os reflexos que estas trarão na apuração do IRPJ, CSLL, PIS e Cofins. Essa análise pode contribuir consideravelmente para correta apuração de impostos.
Na Gestão Tributária, existem ideias e procedimentos simples de implantar, que muitas vezes acarretam uma economia de contribuições a pagar, para isso, é necessário estudos e avaliações do regime tributário adotado, a fim de evitar quaisquer erros de avaliação que podem comprometer a rentabilidade da empresa.
Por Danilo Abreu / Sócio Proprietário da Mercantil Assessoria Contábil